A vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade.
Friedrich NietzscheVontade de sumir
Tem horas que a vontade é de sumir, desaparecer, ir para um local afastado de tudo e todos e ficar por lá, até não sei quando...
Muitas vezes as pessoas não reparam que não estamos bem, que estamos vivendo no limite e que necessitamos de ajuda, nem que essa ajuda seja nos deixarem sós, em paz.
Geralmente as pessoas são egoístas e só percebem seus próprios desacertos, preocupações. Acham que, se estamos sorrindo, brincando, não temos tristezas, não temos do que reclamar. Pensam que somente quando choramos, estamos apáticos, melancólicos é que estamos necessitando de ajuda.
Na maioria das vezes, basta um olhar só um pouco mais apurado para entender que o outro não está bem, mas, quem se importa? Contando que a própria pessoa esteja bem, os outros são apenas os outros...
Quantas vezes tenho que ter forças por mim e pelos outras, tenho que engolir a seco falatórios, chateações e muitas outras situações ruins, só para que tudo melhore? Mas esse tudo não me inclui, apenas ameniza meus problemas e ajuda os outros.
Não sou uma pessoa perfeita, maravilhosa, mas tenho aprendido que em muitos momentos é mais fácil ser assim, ir liberando os problemas e ficar com poucos, do que com todos. Tenho aprendido a ficar calada mesmo estando com a boca cheia do que dizer, mesmo sabendo que, se falar sem parar tenho razão, por avaliar as possibilidades mais vantajosas para mim mesma, me reservo ao direto de seguir assim, na minha, calada, desejando sumir apenas, mas sem saber quando poderei fazer isso...
Eu sei que todos nós passamos por momentos assim, que estamos exaustos, que devemos parar, nos desvincular momentaneamente de nosso espaço e, quem sabe, nos desvincular de tudo definitivamente, mas, estar nesse momento e não poder ter essa iniciativa, é muito ruim, só fazendo a vontade aumentar e, quem sabe, a tristeza ir evoluindo, e uma certa revolta também.
Revolta em estarmos segregados a não podermos tomar uma atitude, de termos que nos contentar e continuar nessa situação ruim.
Só o que posso fazer, nesse momento, é tentar me ajudar como posso, dando "os meus jeitos" para seguir adiante até o momento que puder "fugir, para outro lugar"... por hora, só posso fugir através dos fones de ouvido, com minhas músicas ou com meus estudos, meus trabalhos, meus textos... pelo menos são boas fugas...
Muitas vezes as pessoas não reparam que não estamos bem, que estamos vivendo no limite e que necessitamos de ajuda, nem que essa ajuda seja nos deixarem sós, em paz.
Geralmente as pessoas são egoístas e só percebem seus próprios desacertos, preocupações. Acham que, se estamos sorrindo, brincando, não temos tristezas, não temos do que reclamar. Pensam que somente quando choramos, estamos apáticos, melancólicos é que estamos necessitando de ajuda.
Na maioria das vezes, basta um olhar só um pouco mais apurado para entender que o outro não está bem, mas, quem se importa? Contando que a própria pessoa esteja bem, os outros são apenas os outros...
Quantas vezes tenho que ter forças por mim e pelos outras, tenho que engolir a seco falatórios, chateações e muitas outras situações ruins, só para que tudo melhore? Mas esse tudo não me inclui, apenas ameniza meus problemas e ajuda os outros.
Não sou uma pessoa perfeita, maravilhosa, mas tenho aprendido que em muitos momentos é mais fácil ser assim, ir liberando os problemas e ficar com poucos, do que com todos. Tenho aprendido a ficar calada mesmo estando com a boca cheia do que dizer, mesmo sabendo que, se falar sem parar tenho razão, por avaliar as possibilidades mais vantajosas para mim mesma, me reservo ao direto de seguir assim, na minha, calada, desejando sumir apenas, mas sem saber quando poderei fazer isso...
Eu sei que todos nós passamos por momentos assim, que estamos exaustos, que devemos parar, nos desvincular momentaneamente de nosso espaço e, quem sabe, nos desvincular de tudo definitivamente, mas, estar nesse momento e não poder ter essa iniciativa, é muito ruim, só fazendo a vontade aumentar e, quem sabe, a tristeza ir evoluindo, e uma certa revolta também.
Revolta em estarmos segregados a não podermos tomar uma atitude, de termos que nos contentar e continuar nessa situação ruim.
Só o que posso fazer, nesse momento, é tentar me ajudar como posso, dando "os meus jeitos" para seguir adiante até o momento que puder "fugir, para outro lugar"... por hora, só posso fugir através dos fones de ouvido, com minhas músicas ou com meus estudos, meus trabalhos, meus textos... pelo menos são boas fugas...
Érika L J
Nenhum comentário:
Postar um comentário