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Eu tenho uma teoria de que não fazemos amigos pelo simples fato de gostarmos mais de determinadas pessoas, ou de termos mais afinidades com elas. Fazemos amigos por que somos carentes, e existem muitas formas de carência.
Ser carente não é ruim, pelo contrário, é a carência que nos permite liberarmos os sentimentos mais amigáveis e conseguir nos relacionarmos melhor. Se fossemos todos bem resolvidos e desprovidos da necessidade do convívio o mundo seria bem mais insensível. A carência desperta sentimentos, move ações e aproxima as pessoas.
Esta carência da qual eu me refiro é a carência de carinho, de amor, de um abraço e de tantas outras coisas que podem tornar a vida humana mais cheia de alegria. Ninguém consegue viver só, carecemos de possuir algo ou alguém para que possamos nos sentir mais completos. E é por isso que fazemos amigos.
Amizade nada mais é do que a vontade de sanar alguma carência. Por isso as amizades acabam, ou amornam, por que depois do ser carente sentir-se completo ele cria novas carências e aquilo (ou aquele) que têm já não é o bastante.
Isso não é egoísmo, é um processo involuntário e inevitável, não devemos ficar magoados com as amizades que acabam ou se distanciam, apenas devemos esperar até que sejamos novamente o objeto de carência de alguém ou que a nossa carência nos leve por outros caminhos e até outras pessoas.
Hoje minha carência é de palavras e os que lêem esse blog são meus objetos de desejo passional e totalmente desprovido de bom senso! Me perdoem por ser essa pessoa tão carente de leitores!
http://drykinha.wordpress.com/2008/02/12/a-carencia-humana/
Gostei desse blog, vale a pena dar uma lidinha!