sexta-feira, 21 de junho de 2019

Cinco dicas para cuidar da pele no inverno

No inverno, a umidade do ar baixa e as temperaturas mais frias levam à diminuição na transpiração corporal. Tanto a pele do rosto quanto a do corpo estão sujeita ao ressecamento no inverno

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Cuidados com a pele no inverno (Foto: Getty Images)

O inverno começa nesta sexta-feira (21) e, durante a estação, a umidade do ar baixa e as temperaturas mais frias levam à diminuição na transpiração corporal. Esses fatores fazem com que a pele fique mais seca. Além disso, é comum tomarmos banhos mais quentes, que provocam uma remoção da oleosidade natural de forma mais intensa. Tanto a pele do rosto quanto a do corpo estão sujeita ao ressecamento no inverno.
Para evitar isso é importante fazer hidratações corporais mais profundas e investir em uma alimentação saudável, rica em vitaminas e antioxidantes, o que pode trazer benefícios em longo prazo. O Dr. Thales Bretas, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), separa cinco dicas para cuidar da pele no inverno. Confira:
1) Cautela com o sabonete e a água quente:
Para aqueles que gostam de tomar banho diversas vezes ao dia, mesmo nas estações mais frias, é importante ensaboar o corpo todo não mais que uma vez! Escolha um banho para ser o “completo”, de preferência aquele após as atividades físicas. Nos demais, lavar com sabonete apenas as partes íntimas, axilas e pés. Do contrário, a pele pode perder sua função principal de barreira contra agentes externos, pois sua camada externa, de queratina e sebo, é predominantemente lipídica (gordura) e, portanto, dissolve com os componentes saponáceos dos sabonetes, expondo as células superficiais aos perigos químicos e infecciosos do ambiente. Com relação à temperatura da água no banho, tentar sempre ser o mais fria possível. Os banhos muito quentes, assim como o sabonete em excesso, acabam removendo demasiadamente a nossa proteção natural.
2) Ingestão de líquidos e uso de cremes hidratantes:
No inverno produzimos menos suor e sebo, cuja secreção é estimulada pelo calor. Como suamos menos e sentimos menos calor, temos menos sede, e, portanto, ingerimos menos água e líquidos. No entanto, nosso corpo continua a demandar água para suas funções básicas e renovações celulares, como ocorre constantemente na pele. Por isso, devemos sempre lembrar de ingerir água e líquidos claros, como chás, que ainda cumprem a função de esquentar o nosso corpo! Além disso, por serem muito superficiais, as células da pele demandam uma hidratação também externa, obtida através de cremes hidratantes, cujo uso é especialmente importante nessa estação mais fria.
3) Lavar as roupas de inverno, guardadas, antes do uso:
Por morarmos num país tropical com altas temperaturas na maior parte do ano, nossas roupas mais grossas e quentes tendem a ficar esquecidas no armário por muito tempo! E sabemos que roupa guardada pode ser foco de mofo e ácaros, microrganismos microscópicos que adoram ambientes úmidos e com pouca luminosidade, e que podem gerar alergias respiratórias e cutâneas. Pensando nisso, uma dica importante é lavar toda e qualquer roupa de inverno antes de usar, para minimizar as reações alérgicas
4) Protetor solar sempre:
Dependendo da localização geográfica onde estamos, os raios ultravioletas do tipo A e do tipo B emitidos pelo sol, responsáveis por queimaduras e câncer de pele, estão presentes ainda no outono/inverno em quantidades por vezes maiores que o recomendado, e por isso há necessidade do emprego de protetores solares diariamente, mesmo em dias mais frios. Além da proteção, esses cosméticos atualmente também auxiliam no controle da oleosidade da pele e no disfarce de manchas, como é o caso dos filtros com cor, que ainda protegem contra a luz de lâmpadas e monitores, que pode causar manchas.
5) Use protetor labial muitas vezes ao dia:
Aquelas rachaduras nos lábios, típica das baixas temperaturas, podem e devem ser evitadas. O segredo é andar com um protetor labial no bolso ou na bolsa e aplicar diversas vezes ao dia. Além do efeito hidratante, muitos já contam também com proteção solar e outros benefícios, como aumento discreto dos lábios. Essa dica é imprescindível para os portadores do vírus do herpes, que tende a se manifestar na pele em estados de ressecamento e fissuras, por isso é tão importante manter os lábios bem hidratados.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Quais as áreas de atuação em informática / Tecnologia?

Neste artigo vou mostrar as diversas áreas de atuação no setor de tecnologia, com isto você poderá ver e encaixar o seu perfil no que melhor lhe atende. Vou apresentar as atividades de cada área e a base salarial dos dias de hoje.


Há alguns anos havia muito do profissional de TI que era o "faz tudo", vulgo "carinha da TI". Com o passar do tempo esta antologia foi modificando-se e trazendo a setorização dos profissionais. Criamos um artigo também falando sobre 5 dicas para iniciar a carreiraem ti, creio que possa ser de grande ajuda para você. Com isto houve a especialização por grande parte dos empregados neste setor. Há pessoas trabalhando apenas com banco de dados, apenas com programação, apenas com design, outros que projetam as aplicações, outros que testam aplicações. Mas basicamente o "faz tudo" já está quase extinto. Veja também quais os tipos de sistemas de informação nas empresas.
Vou listar agora as principais áreas de atuação, o que cada pessoa deve fazer no trabalho, quanto ganha, prós e contra da área.

Administrador de banco de dados

Quais as áreas de atuação em informática / Tecnologia?
O Administrador de banco de dados (DBA - DataBase Administrator) é responsável por manter e gerenciar bancos de dados, ou sistema de banco de dados. Este profissional gerencia, atualiza, monitora o centro das informações de um sistema.
Formação recomendada: Curso Superior em Ciência da Computação, Informática ou Engenharia da Computação ou qualquer outra área de base matemática.
Atividades:
  • Criação e testes de backup para garantir a recuperabilidade dos dados no caso de falha de hardware ou outros problemas severos.
  • Verificar e zelar pela integridade do banco de dados.
  • Ter um controle de acesso aos dados como quem pode acessar e o que pode acessar e talvez quando possa acessar.
  • Garantir o acesso ao banco de dados no maior tempo possível.
  • Garantir o máximo de desempenho para o banco de dados.
  • Auxiliar a equipe de desenvolvimento e a equipe de testes a maximizar o uso e desempenho do banco de dados.
Salário: Varia entre R$ 3.000 a R$ 9.000 reais.
Analista de redes
Quais as áreas de atuação em informática / Tecnologia?
O analista de redes ou administrador de redes tem a incumbência de gerenciar o rede local, bem como recursos computacionais diretamente relacionados à rede.
O Perfil deste profissional deve possuir curso técnico ou superior em Redes de Computadores, Ciência da Computação ou equivalente, e/ou ser uma pessoa com grande experiência na área de informática. É importante que seja familiarizado com os equipamentos e software com os quais trabalha, tendo como forma de comprovação as tão valorizadas certificações, emitidas por grandes empresas através de provas. Exemplos são as MCP, MCSA e MCSE, certificações profissionais da Microsoft; E também a famosa Formação Cisco-CCNA, vista por muitos profissionais como requisito obrigatório para quem deseja garantir sua vaga no mercado de grandes empresas, em início de carreira.
Formação recomendada: Curso Superior em Ciência da Computação, Informática ou Engenharia da Computação ou qualquer outra área de base matemática.

Atividades:
  • Instalação e ampliação da rede local;
  • Instalar e configurar a máquina gateway da rede local seguindo as orientações "Normas de Utilização do DIN";
  • Orientar e/ou auxiliar os administradores das sub-redes na instalação/ampliação da sub-rede; manter em funcionamento a rede local
  • do DIN, disponibilizando e otimizando os recursos computacionais disponíveis;
  • Controlar e acompanhar a performance da rede local e sub-redes bem como dos equipamentos e sistemas operacionais instalados;
  • Manter atualizado os dados relativos ao DNS das máquinas da rede local;
  • Garantir a integridade e confidenciabilidade das informações sob seu gerenciamento e verificar ocorrências de infrações e/ou segurança;
  • Promover a utilização de conexão segura entre os usuários do seu domínio.
  • Tendo como foco principal os serviços de Rede e equipamentos a qual a ele compete.
  • Colocar em pratica a política de segurança de redes, além de desenvolvê-la.
Salário: Varia entre R$ 3.900 a R$ 6000 reais.

Analista de segurança

Quais as áreas de atuação em informática / Tecnologia?
Responsável pela segurança da rede (equipamento, sistemas operacionais de servidores e clientes e programas utilizados). Também monitora tentativas de invasão e uso indevido dos recursos da rede, além de definir e manter as regras de uso dos recursos computacionais da empresa.
Formação recomendada: Curso Superior em Ciência da Computação, Informática ou Engenharia da Computação ou qualquer outra área de base matemática.

Atividades:
  • Projeto e manutenção do esquema de segurança da rede, incluindo a segurança de equipamentos (acesso físico), dos dados (acesso não- autorizado) e de sistemas operacionais de clientes e servidores; este profissional propõe, implementa e monitora a política de segurança quanto ao uso de recursos computacionais.
  • Configuração e manutenção da segurança de rede;
  • Monitoramento constante de aspectos novos relacionados à segurança (novas técnicas de invasão, novos bugs de segurança encontrados em produtos na rede, etc).
  • Profundo conhecimento do protocolo TCP/IP e dos sistemas operacionais de clientes e de servidores existentes na empresa;
  • Em algumas empresas, exige-se que o Analista de Segurança também conheça as linguagens de programação utilizadas pela empresa, este profissional é bem mais raro de se encontrar no mercado e seu salário é proporcionalmente maior.
  • Profundo conhecimento de configuração e ?atualização de regras? em firewalls;
  • Conhecimento de protocolos típicos de inter-redes (Frame Relay, X25, ATM, etc.);
  • Uso de ferramentas de monitoramento de tráfego de rede, incluindo sniffers.
Salário: Entre R$ 4.400 a R$ 6.400 reais

Analista de sistemas

Quais as áreas de atuação em informática / Tecnologia?
O analista de sistemas ou atualmente mais conhecido como sistematizador de informações, é aquele que tem como finalidade realizar estudos de processos computacionais para encontrar o melhor e mais racional caminho para que a informação virtual possa ser processada. Este profissional estuda os diversos sistemas existentes entre hardwares e softwares e o usuário final, incluindo seus comportamentos e aplicações.
Formação recomendada: Curso Superior em Ciência da Computação, Informática ou Engenharia da Computação ou qualquer outra área de base matemática.

Atividades:
  • Administração do fluxo de informações geradas e distribuídas por redes de computadores dentro de uma organização
  • Planejamento e organização do processamento, armazenamento, recuperação e disponibilidade das informações
  • Suporte aos usuários e infra-estrutura tecnológica
  • Gestão de projetos
  • Levantamento de requisitos, análise, especificação, projeto do sistema, programação, testes, homologação, implantação e acompanhamento dos sistemas solicitados por
  • seus usuários
  • Criação de novos produtos e serviços computacionais
Salário: Analista de sistemas de internet: R$ 6.800 a R$ 9.100 reais. Analista de sistemas: R$ 4.700 a R$ 7.600 reais.

Analista de suporte

Quais as áreas de atuação em informática / Tecnologia?
O analista de suporte é um profissional de TI especialista em tecnologias, constantemente atualizado com novidades mercadológicas de Hardware e Software. Cuida da manutenção da estrutura física de computadores, da estrutura de Rede de área local de computadores e de sistemas operacionais. Ainda segundo Antonio B Duarte Jr, diretor da Arth Informática, o Analista de Suporte é também um gestor de pessoas e relacionamentos.
Formação recomendada: A especialização em Analista de Suporte dispensa formação superior.
Atividades:
  • Instalar e manter os diversos Sistemas Operacionais;
  • Instalar e manter a comunicação digital (correio eletrônico, WEB, FTP, VPN, etc.):
  • Instalar e manter sistemas de gestão (ERP);
  • Instalar e manter sistemas de banco de dados (SGBD);
  • Suporte aos usuários da empresa ou organização ;
Salário: Varia entre R$ 1.000 a R$ 7.000 reais

Designer

Quais as áreas de atuação em informática / Tecnologia?
O designer gráfico é o profissional habilitado a efetuar atividades relacionadas ao design gráfico. Logo, o designer gráfico é aquele profissional que traz ordem estrutural e forma à informação visual impressa. Exemplos de produtos do trabalho de um designer gráfico são as páginas diagramadas de um livro ou uma revista, a configuração visual de uma embalagem, logotipos de empresas e instituições, fontes tipográficas, entre outros.

terça-feira, 23 de abril de 2019

Agrotóxicos MATARAM cerca de 500 Milhões de Abelhas no Brasil, somente nos últimos 3 meses!


ABRIL 08, 2019
Albert Einstein previu no século passado que, se as abelhas desaparecessem da superfície da Terra, o homem teria apenas mais 4 anos de vida. A morte em grande escala desse animal, interpretada como apocalíptica na época, é hoje um alerta real. Desde o começo do século, casos de morte e sumiço de abelhas são registrados nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, estudiosos destacam episódios alarmantes a partir de 2005. Agora, o fenômeno parece chegar ao ápice!
Segundo a Agência Pública e o Repórter Brasil, cerca de 500 milhões de abelhas morreram, nos últimos 3 meses, em quatro estados brasileiros: 400 milhões no Rio Grande do Sul, 7 milhões em São Paulo, 50 milhões em Santa Catarina e 45 milhões em Mato Grosso do Sul.


Essa é a estimativa de associações de apicultura, secretarias de Agricultura e pesquisas realizadas por universidades. A causa do extermínio, de acordo com especialistas, é o contato da espécie com agrotóxicos à base de neonicotinoides e de Fipronil, que já está proibido na Europa há mais de uma década. Os ingredientes contidos nesses agrotóxicos são letais para os insetos quando pulverizados, já que se espalham para além da área atingida.



O Fipronil é um inseticida que atua nas células nervosas dos insetos. Quando aplicado em pulverização aérea, as abelhas ficam diretamente expostas a ele. Uma pesquisa da Embrapa, feita em 2004, constatou que o método dispersa 19% do agrotóxico pulverizado para áreas fora da região de aplicação.

Já os agrotóxicos neonicotinoides têm a capacidade de se espalhar por todas as partes da planta. São usados em diferentes culturas: algodão, milho, soja, arroz e batata.


Como se sabe, as abelhas são polinizadores da maior parte dos ecossistemas do planeta. São elas as responsáveis por promover a reprodução de várias espécies de plantas.

Só no Brasil, 60% das 141 espécies de plantas cultivadas para a alimentação humana e a produção animal dependem em alguma medida da polinização das abelhas. Em escala mundial, esse percentual sobre para 75%, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).



Segundo o apicultor Salvador Gonçalves, presidente dos Apicultores de Cruz Alta (Apicruz), município do Rio Grande do Sul, os venenos pulverizados por aviões pela manhã fazem com que as abelhas apareçam mortas já pela tarde. Aproximadamente, 100 milhões de abelhas foram encontradas mortas em Cruz Alta somente no último trimestre. Isso fez com que todo o mel produzido pelos insetos fosse jogado fora pelos apicultores por medo de o produto estar contaminado com os venenos.

E se as abelhas desaparecerem?
Isso seria um caos planetário. A pesquisadora da Embrapa e doutora em Ecologia de Insetos Carmem Pires explica que deixaríamos de consumir várias frutas ou elas ficariam muito caras, já que o trabalho de polinização feito pelas abelhas teria de ser feito manualmente por seres humanos.

O trabalho de polinização das abelhas também afeta, indiretamente, outras culturas, como a da soja.



“Na de soja, por exemplo, é identificado um aumento em 18% da produção. É importante destacar também o efeito em cadeia. As plantas precisam das abelhas para formar suas sementes e frutos, que são alimento de diversas aves, que por sua vez são a dieta alimentar de outros animais. A morte de abelhas afeta toda a cadeia alimentar”, esclarece a pesquisadora.

Os papéis das abelhas em uma colmeia são muito bem delimitados. A morte desses polinizadores via contato com agrotóxicos pode ocorrer de várias maneiras. A mais comum é quando a abelha operária sai para a polinização. Algumas acabam morrendo imediatamente, enquanto outras ficam desorientadas e infectadas. As sobreviventes tentam regressar à colmeia mas tanto podem morrer no caminho, como infectar toda a colmeia, quando conseguem regressar. O resultado é que todo o enxame morre em apenas um dia.

E agora?


Com esse evidente extermínio de abelhas no país, as associações de apicultores começaram a se organizar. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o engenheiro agrônomo Aroni Sattler emitiu 30 laudos para apicultores do estado comprovando o contato dos insetos com pesticidas. De posse do laudo, eles podem recorrer à Justiça para serem ressarcidos de seus prejuízos.

Entretanto, o agrônomo ressalta que as abelhas nativas silvestres são as que mais correm mais risco de mortandade, pois não há registro de que quantas estão morrendo.



“O impacto do uso desses agrotóxicos atinge um raio de 3 a 5 quilômetros das lavouras. Tudo no entorno desaparece”, comenta.

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Outro problema destacado por Sattler é a falta de informação sobre a aplicação dos agrotóxicos:

“Há casos de mortandade que acontecem porque os agricultores utilizam o agrotóxico de modo errado, ou até mesmo, por falta de conhecimento, eles acham que a abelha prejudica a lavoura e passam veneno”.

Como denunciar?
As denúncias sobre mortes de abelhas devem ser reportadas às defensorias agrícolas ligadas às secretarias estaduais ou municipais. Aconselha-se, também, aos apicultores informar a Polícia Militar Ambiental e fazer um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

No Rio Grande do Sul, há dois anos havia apenas duas denúncias registradas, embora houvesse muitos mais casos de abelhas mortas. É preciso tornar a denúncia oficial para governos e para a sociedade. A Lei Federal 7.802/89 (a Lei dos Agrotóxicos) prevê que a fiscalização do uso dos agrotóxicos é de competência dos órgãos estaduais. Entretanto, problemas provocados pelo uso desses químicos devem ser informados às secretarias de Meio Ambiente ou de Agricultura dos estados.

Embora exista base legal para considerar como crime ambiental a morte de abelhas, o Ibama diz que é muito difícil comprová-lo.



“Quando isso fica comprovado – uso onde não devia, na quantidade que não devia, na época que não devia, usando equipamento que não devia e causando a mortalidade – aí se enquadra no artigo e se trata de crime ambiental”, informa o Instituto, através da assessoria de imprensa.

Fonte: Gree

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segunda-feira, 8 de abril de 2019

Saiba quais são os 10 tipos de câncer mais comuns no Brasil e suas causas

Tumores são a segunda maior causa de morte no país. Conheça os mais frequentes, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca)


Câncer de próstata

De acordo com o Inca, é o tipo mais comum no Brasil (se não considerarmos o câncer de pele não melanoma). Serão diagnosticado 68.220 novos casos em 2018. O risco da doença aumenta após os 50 anos. Entre as principais causas do problema estão fatores genéticos, o uso de anabolizantes, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, má alimentação e obesidade.

Câncer de mama

A estimativa é que 59.960 mulheres descubram que têm câncer de mama em 2018. As causas mais comuns da doença são histórico familiar, menopausa tardia, menstruação precoce, colesterol alto, sedentarismo, entre outros. O sintoma mais frequente é o aparecimento de um caroço no seio. A detecção precoce aumenta a chance de cura. Por isso é importante fazer o autoexame.

Câncer colorretal

Abrange os tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. O Inca calcula que ocorrerão 36.810 casos do problema no ano. Se detectada precocemente, a doença é curável na maioria das vezes. Esse câncer geralmente é causado pelo consumo exagerado de bebida alcoólica, de alimentos processados e de carne vermelha, pelo tabagismo e pelo sedentarismo.

Câncer de pulmão

Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. No Brasil, a estimativa é que 31.270 pessoas tenham a doença em 2018. Seus sintomas dependem da localização do tumor no órgão, mas o paciente pode ter tosse seca, falta de ar, dor torácica, pneumonia e presença de sangue ao tossir.


Câncer de estômago

Tem como fatores de risco uma dieta rica em alimentos processados, a obesidade e o consumo de álcool. De acordo com o Inca, cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com esse câncer têm mais de 50 anos. Em 2018, 21.290 brasileiros apresentarão a doença, que geralmente não possui sintomas no estágio inicial, mas seu avanço causa sensação de inchaço depois de comer, náuseas, azia e indigestão.


Câncer de colo do útero

A estimativa é que 16.370 mulheres terão o câncer de colo do útero em 2018. A doença é causada pela infecção do Papilomavírus Humano (HPV). A infecção por esse vírus é frequente e não causa tumor na maioria das vezes. Porém, em alguns casos, pode acontecer uma alteração celular e a evolução para o câncer. Essas mudanças das células são descobertas facilmente no exame papanicolau.



Câncer de cavidade oral

O câncer de cavidade oral inclui a mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca. Cerca de 14.700 pessoas devem ser diagnosticados com a doença ainda em 2018. O problema, que costuma surgir após os 40 anos, tem como principais causas o vício de fumar cachimbos e cigarros, o consumo de álcool e má higiene bucal.


Câncer Sistema Nervoso Central

São os tumores primários do cérebro e/ou medula espinhal. Compreendem de 15% a 20% de todos os cânceres que acometem a faixa etária pediátrica. A causa desse tipo de câncer não é totalmente conhecida. Mas, já se sabe que algumas das mudanças que ocorrem nas células normais do cérebro podem levar à formação de tumores cerebrais. A estimativa é que 11320 casos da doenças sejam registrados no ano.


Câncer de esôfago

Estima-se que 10.970 brasileiros serão diagnosticados com esse tumor em 2018. Estão no grupo de risco para desenvolver o problema aqueles que fumam, ingerem bebidas alcoólicas e não possuem uma alimentação saudável ou fazem exercícios. Os principais sintomas são dificuldade em engolir alimentos, má digestão, azia, rouquidão, hemorragia digestiva, tosse e falta de ar.


Câncer na tireoide

De acordo com o Inca, 9.610 pessoas serão diagnosticadas com esse tipo de câncer em 2018. Ainda faltam estudos que comprovem a relação, porém, especialistas acreditam que a doença pode estar ligada ao hipertireoidismo, a alterações dos hormônios sexuais, a padrões dietéticos, à obesidade e ao tabagismo.


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